Sinopse: Aline é uma menina diferente das outras. Ela sente os pesares da humanidade e não suporta as injustiças. Curiosamente, vê sua vida se desenrolar em meio a várias delas. Ela não se sente parte do mundo. Se vê uma estrangeira, uma adotada. Ela já perdeu sua fé no fantástico antes mesmo de chegar aos seus 20 e poucos anos. Perambula sem destino por uma cidade sem orçamento enquanto exerce atividades inócuas, tais como cursar uma faculdade e trabalhar, a procura de uma resposta que vá suprir todos os seus anseios. Só o que ela não espera, é que sua vida virará de cabeça para baixo, ao infinito e além. Boa viagem, Aline. Espera. Será que isso foi um spoiler?
Olá amantes, tudo bem? Hoje é dia de resenha e o livro de hoje é mais um recebidinho em parceria com a Autografia Editora.
"Eu não sei de onde eu vim" chegou em casa há um tempinho, mas a ressaca tinha me pego de jeito e só consegui ler ontem, mas em uma sentada só eu devorei essa história.
Nesse livro iremos conhecer a história de Aline, uma jovem que está passando por uma crise existencial pois além de se sentir muito diferente dos outros, sente que não pertence a esse mundo.
Toda essa crise teve início quando Aline perdera sua mãe e sua vida se resumiu em sobreviver, sem esperar por um grande milagre ou ter fé de que algo pudesse mudar.
Talvez aquilo que Aline estivesse à procura fosse sem sentido e não exatamente um destino."Mas algo muda... Pessoas surgem dando a ela a oportunidade de deixar essa vidinha de lado, de explorar o desconhecido e quem sabe entender um pouco sobre si mesma.
E, todavia, "decida o que for melhor para você" parecia algo que alguém estava cansado de dar conselhos por perceber que você não os seguiria."Esse é aquele livro rápido onde podemos ler em horas e mesmo assim não deixa de mexer com o nosso coração; por ser uma história que aborda temas como: amadurecimento, perdas, solidão, entre outros que nos fazem refletir sobre nós mesmos.
Mesmo tendo essa pegada "sobrenatural" é uma obra extremamente necessária.
Mas já adianto que é aquele livro onde não entendemos absolutamente nada, mas entendemos TUDO (ficaram confusos? Eu também haha).
A escrita do autor é super fluída, ágil e bem direta, sem enrolações do jeito que eu gosto.
O vento batia em seu cabelo e essa sensação gostosa a ajudava ignorar todas as coisas que havia de errado com o mundo, como por exemplo, a fome na África, o machismo, a homofobia... e os reality shows."Quando eu recebi o e-mail sobre essa obra, eu nem li sinopse para responder com um "SIM", e qual o motivo? ESSA CAPA LINDA!
Gente, foi amor à primeira vista, com certeza uma das mais lindas da minha estante.
Eu gostei muito da obra, espero que tenham a oportunidade de ler também.